quinta-feira, 17 de novembro de 2016

Ações contra o desmatamento

Vamos mostrar algumas ações que já estão sendo feitas para enfrentar o desmatamento acelerado em nosso país. Começaremos pelas atitudes governamentais:

- Plano de Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal: "O Plano de Ação para Prevenção e Controle do Desmatamento na Amazônia Legal (PPCDAm) foi criado em 2004 e tem como objetivos reduzir de forma contínua e consistente o desmatamento e criar as condições para se estabelecer um modelo de desenvolvimento sustentável na Amazônia Legal. Um dos principais desafios iniciais foi integrar o combate ao desmatamento nas políticas do Estado brasileiro, partindo-se do princípio de que o combate às causas do desmatamento não poderia mais ser conduzido de forma isolada pelos órgãos ambientais. " Fonte: Ministério do Meio Ambiente

Além desse plano de prevenção, existem os investimentos em incentivos para que as empresas façam o desenvolvimento sustentável com a utilização de recursos naturais que causem menos impactos ao meio ambiente, acompanhamento governamental afim de melhor aplicação das leis vigentes para combater novos desmatamentos e fiscalização para proteção para matas, florestas e controle de áreas já desmatadas.


O Greenpeace (Site oficial) também possui uma lista de atitudes a serem empregadas para o controle do desmatamento:

- Desmatamento zero: Ao zerar o desmatamento na Amazônia até 2020, o Brasil estará fazendo sua parte para diminuir o ritmo do aquecimento global, assegurar a biodiversidade e o uso responsável deste patrimônio para beneficiar a população local. 

- Áreas protegidas: Uma parte do bioma é protegida legalmente por unidades de conservação, terras indígenas ou áreas militares. 

- Regularização fundiária: É a definição, pelo Estado, de quem tem direito à posse de terra. O primeiro passo é o mapeamento das propriedades privadas para possibilitar o monitoramento de novos desmatamentos e a responsabilização de toda a cadeia produtiva pelos crimes ambientais ocorridos.

- Governança: Para todas essas medidas se tornarem efetivas, o governo precisa estar na Amazônia, com recursos e infraestrutura para fazer valer as leis de preservação. A proteção da Amazônia e a criação de um modelo de desenvolvimento sustentável e justo para a região pode gerar oportunidades para os povos que dependem da floresta.


Por fim, há a importante ajuda do trabalho das ONG’s:

- Iniciativa Verde – Busca contribuir para a melhoria dos serviços ambientais como biodiversidade, água e qualidade do ar, trabalhando com a recomposição florestal. Site oficial

- Onda Verde – Equipe que participa do desenvolvimento de modelos alternativos de conservação e uso dos recursos naturais. Site oficial

- Projeto de Monitoramento do Desmatamento nos Biomas Brasileiros – Monitora por satélite a cobertura vegetal dos biomas a fim de quantificar desmatamentos para embasar ações e políticas de
prevenção e controle de desmatamentos ilegais. Site oficial

Consequências

O desflorestamento causa diversas consequências, não só com relação às florestas em si, mas também em outros ecossistemas da natureza. O corte da floresta contribui para a extinção de animais e plantas menores que nela vivem, por exemplo. Além disso, altera-se a umidade no ar modificando o regime de chuvas essenciais. Na agricultura, além da falta/excesso de chuva, mesmo em regiões distantes da floresta, há o aumento das pragas e alimentos mais caros. O regime dos rios muda, o esgotamento dos solos com a intensificação de processos de erosão e desertificação aumenta. Agrava o problema das mudanças climáticas pelo aumento do gás carbônico. Enchentes devastadoras, energia mais cara e falta de água.


Se quiser saber mais um pouco sobre o processo de desertificação, que mencionamos acima, acesse o site do Brasil Escola.

quinta-feira, 10 de novembro de 2016

Desmatamento no Brasil: onde ocorre (Parte 3)

O pantanal mato-grossense é o bioma mais preservado do Brasil, mas também é o menor. Perdeu cerca de 15% da área total, estimada em 150,4 mil km² (dados de 2009). Os principais tipos de desmatamento são pecuária, hidrelétrica e carvoaria. Veja o retrato:


No site da ONG "O Eco", você encontra mais dados sobre o desmatamento do pantanal, acesse o link.

Por último, mas não menos importante, vejamos um retrato da nossa querida e importante Amazônia:


Esta imagem foi retirada do site da Imazon, que é uma ONG especialista nos dados do desmatamento da Amazônia. A parte em verde, mostra área ainda preservada e a parte em rosa, mostra o total de área desmatada (até 2011, cerca de 14,83%). Os principais tipos de desmatamento são a exploração de madeira, criação de gado e cultivos diversos, como o da soja. Muitas informações extras podem ser encontradas no site do Greenpeace e no site da ONG O Eco.

Desmatamento no Brasil: onde ocorre? (Parte 2)

Abaixo temos uma linda imagem que representa nosso cerrado brasileiro completamente preservado:


Após perder cerca de 49,1% de sua área original devido às atividades agrícolas como cultivo de grãos e inúmeras e grandiosas queimadas visando a agropecuária, o cerrado ficou assim:


Para saber um pouco mais sobre as notícias do desmatamento do cerrado brasileiro, acesse o site do Brasil Escola e leia a publicação do professor de geografia Rodolfo Pena.

Agora, vejamos o antes e depois da caatinga no Brasil:


A caatinga perdeu 45,6% de sua área, cerca de 826,4 mil km². As principais tipos de desmatamento: Consumo de lenha nativa, pastoreio e agricultura. Acesse o site do Ministério do Meio Ambiente para ler um pouco mais sobre o desflorestamento da caatinga brasileira.

Desmatamento no Brasil: onde ocorre? (Parte 1)

Vamos começar um tour pelos biomas brasileiros. Veremos como eram antes do desmatamento e, também, as grandes devastações ocorridas neles decorrentes da ação do homem. Começaremos pela mata atlântica. Vejam como ela era em 1500 e depois em 2005:


Esta imagem nos diz que 88% da mata já foi desmatada! Originalmente eram 1,8 milhões de km², em 2010 eram 149,7 mil km². Além disso, as informações sobre a fauna mostram que há 9 espécies já extintas, 288 em fase de extinção e outras 330 em estado vulnerável. Os principais motivos de desmatamento da mata atlântica são a extração do pau-brasil e a urbanização. Leia mais um pouco sobre isso no site do Estadão

Vejamos agora como anda o desflorestamento na área dos pampas:


É o nosso segundo bioma mais devastado: perdeu 54% de sua área original (dados de 2009). Originalmente eram 1,8 milhões de km², e, em 2010, restavam apenas 149,7 mil km². Os principais tipos de desmatamento foram as grandes atividades agrícolas, principalmente eucalipto e arroz. No site do G1 do Rio Grande do Sul há mais algumas informações sobre o pampa.

Biomas brasileiros

Esta semana mostraremos como andam os níveis de desmatamento no Brasil. Para isso, abaixo temos uma imagem que nos explica como o nosso país é dividido, a partir dos biomas.


Pra ficar mais claro, biomas são "um conjunto de diferentes ecossistemas, são as comunidades biológicas, organismos da fauna e da flora, como florestas tropicais úmidas, tundras, savanas, desertos árticos, florestas pluviais, subtropicais ou temperadas, biomas aquáticos, como recifes de coral, zonas oceânicas, praias e dunas." Fonte Significados


sexta-feira, 4 de novembro de 2016

O que leva o homem a desmatar?

Os principais objetivos que levam a sociedade a desmatar o meio ambiente são: 

-A prática de agricultura e pecuária: De fato, a importância da agricultura é indiscutível, pois é a partir dela que se produzem os alimentos e os produtos primários utilizados pelas indústrias, pelo comércio e pelo setor de serviços, tornando-se a base para a manutenção da economia mundial. Porém, mais da metade do desmatamento no Brasil, entre 2010 e 2012, foi causado pela atividade agrícola: 68% das zonas desflorestadas e 65% das pastagens naturais desmatadas foram tomadas por plantações. Fonte: Correio Braziliense




-Expansão dos centros urbanos: A urbanização se intensificou com a expansão das atividades industriais, fato que atraiu (e ainda atrai) milhões de pessoas para as cidades. Esse fenômeno provocou mudanças drásticas na natureza, desencadeando diversos problemas ambientais, como poluições, desmatamento, redução da biodiversidade, mudanças climáticas, produção de lixo e de esgoto, entre outros. Fonte Mundo Educação - BOL




-Construção de estradas: “Ocupar para não entregar” era o lema do governo militar para a Amazônia brasileira nos anos 60 e 70. O principal meio escolhido pelos militares para alcançar tal meta foi a abertura de estradas na região. Desde então, as rodovias têm sido grandes promotoras do desmatamento florestal. É importante lembrar que as estradas também promovem alguns benefícios sociais e econômicos, no entanto, o asfaltamento das rodovias sem um plano de desenvolvimento sustentável para a região representa uma ameaça às populações locais. Fonte WWF



-Projetos minerais e hidrelétricos: É um estrago e tanto. Na área que recebe o grande lago que serve de reservatório da hidrelétrica, a natureza se transforma: o clima muda, espécies de peixes desaparecem, animais fogem para refúgios secos, árvores viram madeira podre debaixo da inundação E fora o impacto social: milhares de pessoas deixam suas casas e têm de recomeçar sua vida do zero num outro lugar. Pelas contas do educador ambiental Sérgio Dialetachi, coordenador da campanha de energia do Greenpeace, daria para economizar 40% da energia produzida no país com três medidas. Primeiro, instalando turbinas mais eficientes nas usinas antigas. Segundo, modernizando as linhas de transmissão e combatendo o roubo de energia. Terceiro, retornando ao comportamento da época do racionamento, em 2001, com equipamentos e hábitos menos gastadores. Fonte Mundo estranho - Abril




-Comercialização de madeiras: Embora existam leis que autorizem a exploração madeireira em áreas específicas, a extração ilegal de madeira está amplamente difundida no Brasil e em vários países amazônicos. No entanto, o controle sobre a legalidade e o impacto dessas operações dentro da floresta amazônica é, na melhor das hipóteses, complicado, se levarmos em conta o número de operações de extração florestal e sua localização remota. Fonte WWF


Desmatamento, desflorestamento ou desflorestação?

As três formas estão corretas. Segundo o mestre Rodolfo Pena, do site Brasil Escola - UOL, o desmatamento é "o processo de remoção total ou parcial da vegetação em uma determinada área". Podemos também dizer que é a remoção de qualquer tipo de vegetação que acarrete prejuízo ao habitat de espécies, dano ao solo ou impacto nos cursos d’água. Contudo, deve-se levar em consideração que a retirada aleatória e esporádica em uma área florestal, sem causar desequilíbrio, não configura desmatamento.



Considerações sobre a expressão "meio ambiente"

Segundo o dicionário Aurélio: "Meio: lugar onde se vive, com suas características e condicionamentos geofísicos; ambiente" e "Ambiente: aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas". Talden Queiroz Farias, do site Âmbito Jurídico, destaca que "na maioria das vezes a expressão meio ambiente tem sido utilizada de forma superficial pela mídia, deixando entender que meio ambiente é a mesma coisa que natureza ou recursos naturais. Isso faz com que a população confunda meio ambiente com a idéia romântica de coisas como a defesa das baleias ou a proteção de orquídeas raras, retirando do assunto toda a carga política ou ideológica".


A regulamentação brasileira legal sobre o meio ambiente diz que "Meio ambiente, o conjunto de condições, leis, influências e interações de ordem física, química e biológica, que permite, abriga e rege a vida em todas as suas formas”. Você pode ter acesso ao site oficial do Planalto neste link: Da política nacional do meio ambiente